O Bitcoin (BTC) segue firme em sua trajetória de recuperação, se estabilizando em torno dos US$ 119.000 na abertura do mercado em Wall Street nesta quarta-feira. Os investidores deram um suspiro de alívio com os números da inflação dos Estados Unidos, que foram mais favoráveis do que se esperava.
Dados de Inflação e o Mercado de Criptomoedas
As informações do Índice de Preços ao Produtor (PPI) revelaram uma desaceleração da inflação, o que animou os touros do mercado de cripto. Ao contrário do que se pensava, o PPI subiu 2,3% nos doze meses encerrados em junho, mas esse aumento foi 0,2% menor do que o esperado. Para se ter uma ideia do impacto, esse PPI veio depois da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que teve uma alta de 2,7% no mesmo período, o maior aumento desde fevereiro deste ano.
Muitos analistas acreditam que esse cenário pode tornar menos provável uma redução na taxa de juros pelo Federal Reserve em sua próxima reunião, prevista para o final de julho. No entanto, há quem argumente que os dados não indicam uma situação crítica, especialmente levando em conta o atual panorama econômico dos EUA e as tensões comerciais.
O Comportamento do Bitcoin em Busca de Liquidez
Voltando-se para o Bitcoin, há uma expectativa crescente de que ele tente capturar liquidez nas faixas de preço entre US$ 119.500 e US$ 120.500. As exchanges têm se comportado como ímãs de preço, formando níveis onde a atividade de compra e venda se concentra.
Um trader conhecido, Rekt Capital, observou que o BTC encontra suporte logo acima de uma “lacuna” deixada nos contratos futuros da CME, que está entre US$ 114.300 e US$ 115.600. Essas lacunas costumam influenciar os preços, atrindo o ativo em direção a esses pontos após sua formação, criando um cenário interessante para os operadores.
As movimentações de preço podem ser intensas, e portanto, é importante que os investidores façam suas próprias pesquisas antes de tomar qualquer decisão no mercado. Informações valiosas como essas, você encontra aqui.
